De congressos, convenções, a reuniões profissionais. De encontros de confraternização a casamentos. De noivados e batizados a aniversários. Os eventos fazem parte da vida profissional ou social. O problema é encontrar um lugar que una tudo: logística; clima, hospedagem; alimentação; salões, salas e salinhas; serviços; infraestrutura; preço.
Pois essa feliz conjugação de fatores já ocorre bem pertinho da cidade de São Paulo. Uma combinação favorável de fatores viabilizou uma nova região ideal para realizar eventos de negócios e sociais. Situada a apenas uma hora da Capital, ela se estende por um trecho que começa em Campinas, passa por Indaiatuba, e chega até Itu.
As três cidades não são só beneficiadas pelo fácil acesso dentro do Estado, através de rodovias de alta qualidade como a Bandeirantes, Anhanguera e Castello Branco.
Some-se aí o excelente Aeroporto Internacional de Viracopos, que permite receber viajantes de mais de 50 cidades brasileiras e vários voos internacionais. Graças ao clima ameno e boas condições meteorológicas, ele permanece aberto maior parte do tempo, com baixos índices de atrasos ou cancelamentos.
Foi neste cenário, apesar de enfrentar por vezes Prefeituras incompetentes ou disfuncionais, que surgiu uma sofisticada hotelaria. O curioso é que ela se tornou híbrida. Por uma questão de sobrevivência financeira, aprendeu a lidar bem com públicos antagônicos. Durante a semana recebe eventos e reuniões profissionais de sisudos homens de negócios. Já nos fins de semana e feriados vira resort, onde predominam alegres pais e hiperativas criancinhas.
O hotel-resort da Campinas conta com 500 apartamentos e dispõe de 5.400 m2 de salas e foyers. Com 8 bares e restaurantes, possui robusta estrutura de lazer. Hoje já são seis unidades em Campinas e uma em Indaiatuba, além de outra a caminho. Somados, o Royal Palm acumula 1.000 apartamentos, recheados por um padrão de serviço irrepreensível.
Recém-inaugurado, surgiu um gigantesco Centro de Convenções. A área construída de 44 mil m2 recebeu investimentos de R$ 250 milhões. Munido de tecnologia de ponta, o local dispõe de 51 espaços para eventos, entre salas e foyers. O ballroom, maior do país, ocupa 4.500 m2. Pode receber até 5.000 pessoas se for para auditório. Ou até 3.500 pessoas para refeições servidas em mesas. Ou então 9.000 em pé em shows. Não é para menos que ganhou o nome de Salão Monumental.
Na outra ponta da região, em Itu, a rede francesa Accorhotels inaugurou um moderníssimo Novotel. Com investimentos de R$ 200 milhões, também adotou a dobradinha de sucesso “business-lazer”. Na faceta business dispõe de 17 salas de convenção capazes de receber até 1.200 pessoas. Já no lado lazer destacam-se uma piscina de 700 m2 e um campo de golfe. Na área construída de 33 mil m2, há 343 quartos, cada um com diferente estilo de decoração. O restaurante, projetado para 360 pessoas, pode ser dividido em até três ambientes.
Estes dois empreendimentos concorrem entre si nos eventos de negócios? Não. Eles se complementam. Enquanto o Royal Palm tem vocação natural para agasalhar grandes encontros, o perfil do Novotel é mais voltado a reuniões médias ou menores.
Pelo histórico vitorioso do Royal Palm, ambos devem abocanhar eventos que hoje ocorrem na cidade de São Paulo. Até porque os dois se beneficiam de um diferencial básico: o preço. Segundo depoimentos de empresários do setor, custam de 3 a 4 vezes menos que a capital do Estado. E contra este fator, principalmente em tempos bicudos, não há argumento que resista.
2 Comments
Excelente ponto! Tá na hora de valorizarmos as soluções mais práticas e rápidas. Não precisamos levar um evento para o Caribe para ele ser interessante. Gastando menos em viagens, sobra mais budget para investir em soluções mais tecnológicas e de entretenimento nos eventos.
Obrigado Rosana! Abraços