UM TURISMO QUE PRIVILEGIA A DIVERSIDADE
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QUEM JÁ NÃO FOI CONFUNDIDO COM OUTRA PESSOA?
26 de fevereiro de 2015
A cena se repete: empresários e associações do setor se preparam novamente para fazer papel de bobo, diante do troca-troca no Ministério do Turismo.

Se confirmada a notícia da Folha de São Paulo, a vaga do atual ocupante do cargo, Vinicius Lage, está sendo impiedosamente rifada para dar lugar ao político.

Henrique Alves, um sujeito que deve entender tanto de turismo como esquimó de protetor solar. Quem apostou na seriedade na atual escolha de um técnico interessado e antenado com o turismo, bem feito, quebrou a cara.

 Consumado ou não o fato surreal, uma coisa é certa: o turismo continua a ser visto pelo governo federal (e a maioria dos estaduais e municipais) como atividade de lazer. Pois é bom lembrar que esta é uma indústria de peso, capaz de gerar até 9% do PIB mundial, conforme aponta a Organização Mundial do Turismo. Se isto fosse aplicado no Brasil, daria uma receita em torno de 450 bilhões de reais. No entanto estatísticas oficiais pra lá de duvidosas estimam que o setor chega a 3,7% do PIB – menos da metade do resto do mundo.

 A nova mudança no turismo – que deveria ser  prioridade e funcionar debaixo do Ministério de Indústria e Comércio – demonstra que ele nada mais é que mera moeda de troca para acomodações políticas de segundo escalão. Com madrastas deste tipo, até a Gata Borralheira do conto de fadas, ao invés de se transformar em Cinderella, morreria sozinha e abandonada.  

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