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Nada pior que adoecer em viagem. Tudo por causa de infecções causadas por seres invisíveis, mas presentes em todos lugares. Como em tocaia, os germes só aguardam a oportunidade certa para atacar a vítima.

Perigo na rota

Nenhum ambiente mostra-se mais favorável à contaminacao em viagens do que onde há movimentação de gente com diferentes condições de saúde. Não há lugar imune ao problema. Para azar do viajante, geralmente ocorre justamente em lugares por onde ele passa. São pontos turísticos, aeroportos, aviões, navios, ônibus, taxis, hotéis, bares, banheiros, até móveis e utensílios.

PERIGO NO VOO – Às vezes um espirro do vizinho da poltrona ao lado dissemina virus e estraga a viagem

Para fugir da contaminação em viagens a lazer ou trabalho é preciso estar atento. Não basta apenas evitar a exposição desnecessária. É preciso também adotar hábitos de profilaxia durante todo o trajeto.

Dá perfeitamente para escapar de situações com risco de se contaminar, sendo que duas delas ocupam posição de destaque: maçanetas e corrimões. É ali que, cedo ou tarde, seja por necessidade ou distração, que todo mundo acaba colocando a mão.

Encontros indesejáveis

O site Smarter Travel produziu uma lista dos dez encontros indesejáveis mais comuns entre germes oportunistas e seres humanos em viagens.

1. Controle remoto de hotel – a maioria das arrumadeiras limpa banheiros e tira pó do quarto. No entanto, raramente desinfetam itens como controle remoto ou bocal do telefone. Segundo microbiologistas, é neles que se concentram os maiores níveis de transmissão de bactérias.

2. Banheiro de avião – aquele espacinho é altamente favorável à proliferação de germes. Isto ocorre tanto na hora das descargas do vaso sanitário que espalham bactérias no ar, como também nas pias e superfícies. Ou então no chão deixado molhado por passageiros desatentos.

AS APARÊNCIAS ENGANAM – Quem diria que os pequenos banheiros de avião são fontes potenciais de contaminação?

3. Mesinha da poltrona – na pressa de fazer a limpeza em escala de voo, não dá tempo para uma boa faxina. Por isto, a bandeja torna-se depósito de restos de comida ou sabe-se lá o quê. É um dos itens que mais sofrem pela falta de sanitização.

MESINHA SUSPEITA – Na escala não dá tempo para uma limpeza cuidadosa de resíduos e restos de comida

4. Bebedouro – diferente do que ocorre com a maioria dos banheiros públicos, qual foi a última vez que se viu alguém limpando bebedouro? Como impressionante fonte de bactérias, é bom pensar antes de encher ali a garrafa de água.

5. Travesseiro e cobertor de avião – fuja deles se não estiverem lacrados em plástico, pois é péssimo sinal. Podem ter sido usados antes em condições desconhecidas e inadequadas, e não lavados a seguir.

6. Colcha de cama de hotel – não há garantias de que todo hotel troca colcha junto com a roupa de cama e banho a cada checkout. Para não correr riscos, melhor dispensar o uso. Quem garante os hábitos de higiene tanto do hotel como de hóspedes anteriores?

ARRUMAÇÃO MEIA BOCA – nem todo hotel adota rígidos critérios de troca de colcha no checkout do hóspede

7. Bolsão da poltrona de avião – depositório de tudo, inclusive lenços de papel usados, fraldas sujas, cascas de banana, restos de comida, e lixo em geral. Nunca passa por limpeza rigorosa entre voos. Por isto, não é bom colocar no espaço itens pessoais de contato direto com o corpo, como óculos, lenços, batom, colírio, escova de dentes etc.

QUEM VIAJOU AQUI? Não há qualquer garantia de que o passageiro que sentou antes era limpo e educado.

8. Interruptor de luz de hotel – Tocado por dedos desconhecidos que chegam de viagem, dificilmente é higienizado. Estudos classificam este item como a maior fonte de contaminação de hotéis.

9. Quiosque de autoatendimento – Por trás da conveniência do touch-screen nos aeroportos ou estações de trem, instala um batalhão de germes oportunistas. Isto não é observação, mas algo comprovado por pesquisa.

AUTO-ATENDIMENTO AGITADO – Os quiosques recebem sem parar centenas de dedos sujos e apressados

10. Corrimão de navio – no nem sempre doce balanço das ondas, quantas centenas de passageiros seguram o corrimão para se equilibrar? Assim como maçanetas de portas em geral, cedo ou tarde a gente acaba colocando a mão em um.

ÁGUA E SABÃO – Qual foi a ultima vez que estes corrimões, segurados por milhares de mãos, foram lavados?

Solução fácil

Claro que ninguém deixa de viajar por causa de riscos de contaminação em viagens. Até porque a maioria absoluta volta para casa com plena saúde. A solução para a maioria das situações descritas é simples, e quase todo mundo já sabe. Basta lavar bem as mãos com sabão ou desinfetante tipo álcool gel.

O MILAGRE DA LIMPEZA – para evitar a contaminação, é preeciso sempre lavar as mãos!

5 Comments

  1. FATIMA TURCI disse:

    excelente como sempre

  2. Vanessa Silva disse:

    Excelente matéria, Fabio.

  3. Roberto de Castro Neves disse:

    Excelente artigo, Fabio. Deveria ser distribuído pelas agências de viagem aos seus clientes. Aprendi muito com ele. Roberto de Castro Neves

  4. Humberto César França Carvalho disse:

    Esta semana de madrugada, estava sintonizado com o programa do Marcelo Duarte e Maiara e tive o privilégio de ouvir seus comentários sobre o turismo nacional e concordei com as críticas atribuídas a locais que não têm infraestrutura mínima tais como nordeste e a cidade de Petrópolis/RJ em que a radialista reclamou de mais lugares para visitar nessa acolhedora urbe imperial, destacando-se somente o seu grandioso e famoso museu. Sabemos que há outros lugares bonitos , mas carece de mão de obra de cunho bastante profissional.Parabéns então a lugares longíncuos como Bangkok que sabe gerir esse segmento. Infelizmente não temos autoridades que vislumbre o nosso Brasil.