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Assim como o que vemos não é é real, o que nos contam pode não ser o que ocorrreu.

Um casal com dois filhos e o pai da mulher viajavam numa estrada isolada. De repente o velho começou a passar muito mal. Pararam o carro na estrada, tentaram reanimá-lo. Não havia qualquer cidade por perto, o celular sem sinal. Não teve jeito, o avô morreu. No meio do nada, acharam melhor colocar o corpo no porta-malas e se dirigir a uma cidade mais próxima. No caminho surgiu um posto de gasolina. Muito estressados, estacionaram o carro para tomar um café e decidir o que fazer. No entanto, ao voltar ao estacionamento o carro fora roubado junto com o morto no porta-malas. O velho nunca mais foi encontrado.

Quem contou este caso foi um amigo que ouviu de um amigo que ouviu de outro amigo que conhecia a tal família que perdeu o corpo do avô. Se é verdade ou invenção, não há como comprovar. Com certeza é uma lenda urbana.

Há inúmeras histórias desta categoria. Exemplos? Passados cinquenta anos, ainda tem gente que garante que ‘Mama’ Cass Elliot, cantora do famoso grupo musical The Mamas & The Papas, morreu engasgada com um sanduiche, quando na verdade foi vítima de um ataque cardíaco. Apesar dos inúmeros desmentidos da Coca-Cola, persiste uma versão de um operário que caiu num gigantesco tanque com milhares de litros do refrigerante. O seu corpo, completamente corroído e diluído na bebida, teria sido ingerido pelos consumidores sem saberem da tragédia.  Desde 1967 circula o mito de que Paul McCartney teria sido vítima um acidente automobilístico um ano antes, e desde então foi secretamente substituído por um sósia.

Lenda urbana é uma espécie de folclore moderno, irmã da teoria da conspiração, prima da história de assombração e parente distante dos fake news.  Em comum, sempre deixa nas pessoas a dúvida se o relato é verídico ou apenas fruto de mentes férteis. Mesmo assim, a versão equivocada parece ganhar vida própria, e continua a ser repetida como se fosse real.

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